8.09.2011

A PASSOS, O POEMA DAS QUESTÕES…


A PASSOS, O POEMA DAS QUESTÕES…

Traço gritante de alma libertina
Sim, a alma pode sê-lo, avante...
Excitante sina, lida de turbante
Como sorrido semblante, destina

Como grito de quem expulsa o bicho

O amante que semi-sentado, nu desafia
A caraça que desatina a ordem
Não mais é do que a desordem
Vestida ordem, no caos que fino pia

Bem, posto tal, quem vai aqui parir?
O rei ou a esposa, intocável rainha?
O belo é o que vejo ou o que sinto?
Sinto o diabo atrás da porta, tinto
Rubro de gozo, pela verdade partir

Paixão rubi? Perpétua roxa?
Onde começa a paixão e acaba a loucura?
Desfiados os sentidos, “Passos” sem cura
Enquanto a imaginação desabrocha…

És Passos, mestre da libido desgovernada
Dos movimentos torcidos em desordem
Que em permanente derrapagem
Me deixam perplexo, longe do nada
Perto de tudo, qual poeta em desespero…

És artista, movedor de mentes... És Ricardo, um amigo meu!


RZORPA


1 comentário:

  1. Boa tarde Ricardo.
    Excelente o seu blog e todo o seu conteúdo!
    Muito obrigada.
    Cristina Moura

    ResponderEliminar